Por: Alba Camila, Jéssica Guimarães, Marcela Quirino e Suênya Cardoso
É possível considerar a história de evolução do cartaz coincidente à do próprio homem, tendo em vista suas primeiras evidências ainda nos tempos em que a pedra era utilizada como suporte de exposição de mensagens, estas que passaram por processos de descobertas de novas formas para sua expansão. É de 1454 o que se conhece pelo primeiro cartaz, sendo ele manuscrito e sem imagens, de autoria de Saint Flour. Passando ainda pela tipografia e xilogravura, técnicas que consistem em utilizar madeira e/ou metal para imprimir no papel letras, simbolos e imagens, esta evolução seguiu e teve seu marco em meados de 1796, quando foram descobertas a litografia e a cromolitografia, que, permitindo o uso da cor, proporcionou um grande desenvolvimento para o meio.
Contextualizado na Belle Époque (final do século XIX, na Europa), o cartaz se faz presente nas expressões de necessidades, interesses e opiniões da época. Então, sob o ponto de vista da Art Nouveau, esse meio de comunicação passava a dispensar formas meramente industriais e funcionais. Utilizava formas inspiradas na natureza, e também sinuosas, ondulantes, delicadas e tridimensionais. Ainda formas eróticas manifestadas por silhuetas feminias, transparências, cabelos soltos e longos, e influências japonesas, como o excesso em recursos decorativos e em detalhamentos.
Já sob o movimento Cubista, o cartaz aparece com imagens abstratas: são utilizadas formas cilindricas, cúbicas e esféricas, corpos bidimensionais e sempre sobre um único plano.
Com a arte Futurista, o foco é a vida moderna, a velocidade, e uma adoração à Revolução Industrial. Já não há cumprimentos às regras gramaticais, as letras apresentam-se soltas, em fontem e tamanhos diversos.
No movimento anárquico e anti-moralista denominado Dadaismo, nada mais caberia aos cartazes do que visar a liberdade, utilizando-se de fotomontagens.
No Surrealismo, então, a técnica de colagem gerou imagens ilusórias e de difícil compreensão.
Atualmente, pode-se encontrar ainda cartazes do tipo Ideológico, sendo estes meios de expressão de idéias, contendo texto e imagem de fácil entendimento e poder sobre o público a que alcança. Porém, seu forte é a a utilização como meio publicitário, sendo fixado nas ruas e pontos de venda de determinado produto, abordando poucas e claras informaçoes com título, imagem e cores bem trabalhadas, a ponto de chamar e prender a atenção do público.
Considerado como uma mídia de apoio paras as demais, e mais comumente vista na forma impressa, o cartaz continua em processo de evolução, sendo agora inserido na mais alta tecnologia, o que o torna interativo e ainda mais persuasivo para com o público alvo de seu objetivo. Fica a questão: será essa incessante evolução uma possibilidade de tornar o cartaz a mídia principal em uma campanha publicitária?
Referências:
Texto:
Slides “Cartazes Txt Visuais” utilizado em sala de aula e sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartaz
Imagens:
Slides “Cartazes Txt Visuais” e sites:
Com certeza ! Já vimos isso na prática , como os cartazes de estreia de “Lua Nova” e os cartazes propostos pela Saxso Funny. Mas gostaria de enfatizar que uma mídia não se torna principal por ter mais tecnologia envolvida , e sim , por chamar maior atenção . É por isso que quando fui questionado sobre a possibilidade de uma campanha só composta por Outdoor, mantive minha opinião à favor dos outdoors. Muitas campanhas são lembradas apenas por uma mídia , aquela que mais chamou atenção . Quando uma mídia , seja ela cartaz ou outdoor, é criativa o bastante para voltar os olhos do público apenas para ela , o resto da campanha se torna obsoleta . E porque não criar uma campanha de uma mídia só ? Qualidade é melhor que quantidade.
Independente do grau de sua evolução ou tecnologia, o que vai contar pra que ele seja a mídia principal, é a criatividade nele investida e o nível de atenção que ele despertará no target. Assim como Rodrigo falou, ele será a mídia principal, se ele for considerado a que mais atinge o meu consumidor, e isso independe de quanta tecnologia ele dispõe. Respondendo a pergunta, sua evolução é sim capaz de torná-lo a mídia principal, mas não só isso, depende também do grau de criatividade investido pelo seu criador.
Concordando com Thaissa e Rodrigo, independe do grau da evolução tecnológica, o que realmente conta é a criatividade do criador. Lógico, a evolução da tecnologia conta bastante, como no cartaz do: “acontece quando ninguém está olhando” (que particularmente, achei genial), entretanto, há recursos a serem explorados, inclusive com uma verba bem diminuta da que provavelmente foi utilizada no exemplo citado acima, que podem vir a chamar muita atenção e nada deixar a desejar.
No mais, muito bem trabalhado, o texto.
No meu ponto de vista, o cartaz por mais tecnologia, interativo e criativo que ele seja ele não será peça principal de uma campanha; uma campanha pretende despertar interesse de um certo público à adquirir produto/serviço. No caso dos Cartazes interativos providos de altas tecnologias eles serão mídias de apoio, porque o custo para instalação dos mesmo não consegue atingir a todos e torna-se algo restrito a determinado lugar. Rodrigo citou o case do filme “Lua Nova”, nem todo mundo teve conhecimento desse tipo de cartaz, mas a maioria teve o conhecimento que o filme estaria nos cinemas através das mídias de massa (TV e Internet), nesse e muitos outros casos os cartazes interativos despertam interesses por serem criativos, mas sempre estarão associados a um outro tipo de mídia.
Hoje para ser mídia principal não é necessário um processo ou um patamar de evolução.A criatividade e a garantia de que aquela mídia trará um retorno positivo para o anunciante,faz dela mídia principal.
O cartaz, por mais interativo que seja, com as tecnologias, meios que nos dias de hoje podem ajudar e muito, como Wescley citou, ” o custo para instalação dos mesmo não consegue atingir a todos e torna-se algo restrito a determinado lugar.”
Por sua vez, eles despertam sim uma curiosidade maior, um meio de interatividade entre o público, para que se possa anunciar, vender um determinado produto.
Acredito que não. O mundo está crescendo e se desenvolvendo numa velocidade cada vez maior. Sendo assim, cresce as tecnologias, cresce a publicidade, cresce as formas de anúcios, etc. Então, atingir o público de forma geral, ou o objetivo da compra e venda, ou até mesmo a aquisição de um serviço, em fim, qualquer anúcio que seja (Ex.: um festa), não basta apenas um cartaz. Como já foi dito, as pessoas hoje em dia estão cada vez mais concectadas, ou seja, em redes sociais, celulares ou dispositivos móveis, etc. Para se chegar a esse público usando apenas um cartaz, mesmo que seja na rede, não teria tanta função assim. O cartaz é, e vem se tornando cada vez mais importante e interativo (QR Code). É preciso usar também outras mídias para que realmente o público de forma geral, seja conquistado.
Acredito que ele pode ser sim a mídia principal de uma campanha, apesar de que concordo com alguns que falaram antes, para isso acontecer independe de evolução, mas depende de criatividade, de como vai abordar seu target, se vai impactar o público. Depende de como ele vai ser elaborado, pois como Rodrigo falou, muito cartazes marcaram e se tornaram acho que de forma indireta a peça principal, como o exemplo da Saga Crepúsculo(Lua Nova…)
Acredito que dependendo da crianção e das ideias, o cartaz pode sim, se torna uma midia principal, basta ser chamativo, atraente, de uma forma que o publico pare para ler determinado capaz e torne-se interessado pelo produto final. Mais em contra partida, tenho que citar que nos dias de hoje o avanço tecnologico esta muito grande, crescendo assim a publicidade. Acho que qualquer meio bem trabalhado pode se torna midia principal, basta ter um grande poder de persuasão e de atração do publico.
Realmente o cartaz pode ser utilizado como mídia principal, como vimos a sua evolução até chegarmos aqui. Um cartaz moderno, criativoe interativo é suficiente para atingir o público desejado, se tornando a principal mídia em uma campanha publicitária.
não, não acho. cartazes são muito pouco para sustentar uma campanha toda. é complicado generalizar, porque tudo depende da campanha, do target etc. existem outros meios que atingem MUITO mais o público. o cartaz evoluiu porque as coisas precisam evoluirem para não ficarem para trás.
Apesar de sua evolução, na minha concepção o cartaz não é suficiente para sustentar toda uma campanha publicitaria, assim não podem se tornar uma midia principal. Mesmo ficando cada vez mais interativos e criativos, os custos para intalações são muito alto para atingir a todos os públicos. A publicidade vem evoluindo muito com as tecnologias, não é atoa que os cartazes também estão evoluindo. Mesmo com essa evolução não acredito que ele possa se tornar uma midia principal.
Concordo com a Mayra Pordeus o cartaz pode ser sim utilizado como midia principal,com o tempo ele evoluiu bastante e a tecnologia avançada ajudou bastante a forma de divulgação,com uma boa criação você consegue atingir o público desejado fazendo com que ele seja a principal midia.
O cartaz na minha opinião pode ser sim uma peça-chave como mídia principal para uma campanha,ele tem um grande papel nesse meio,basta se bem elaborado e atraente para o público-alvo que concerteza ele irá chamar atenção!
No way!
Pouquíssimas pessoas terão acesso aos cartazes da campanha, mesmo que estrategicamente distribuídos. E também é muito difícil para o target gravar a mensagem, pois não há repetição suficiente para influenciar a mente de qualquer indivíduo.
Ou seja:
Cartaz como mídia principal = campanha fail.
Pode ser que haja alguma campanha bem sucedida com o cartaz como mídia principal ou única. Mas creio que na maioria das vezes, não tem o feedback necessário.
Eu acredito que só o cartaz não sustentaria uma campanha, o consumidor hoje em dia está cada vez mais complexo e só uma midia não seria capaz de fazer com que ele “absolvesse” a mensagem de forma eficaz.
Só o cartaz não seria suficiente para sustentar uma campanha. Se alguém quiser realmente investir nesse meio de mídia como parte principal, é necessário muito esforço e criatividade. Caso contrário, vai precisar e muito do apoio das outras mídias envolvidas na campanha.
Mesmo com a evolução do cartaz para o digital e interativo, acredito que somente ele não seria o suficiente para sustentar uma campanha como mídia principal, mas como mídia complementar, assim como o outdoor serve apenas como reforço a memorização
No inicio a evolução dos cartazes veio como uma forma de melhorar essa comunicação, mas ao longo dos tempos, chega um momento que a evolução não é mais a principal forma de melhoramento dessa comunicação, mas sim a forma com que se usa, com a criatividade aplicada. Hoje em dia existe muitos cartazes e outdoors, pouco elaborados, mas com uma mensagem ou imagens impactante, fruto de uma grande construação criativa.
Acho que ele pode sim ser a mídia principal, contanto que existam outros meio para dar “suporte” a ele. Tudo depende da sua criatividade. O cartaz pode ou não chamar mais atenção do que as outras mídias, tudo depende de que público ele vai atingir, e de quanta criatividade você vai usar.
acho que jamais um cartaz é capaz de sustentar uma campanha sozinho, pois o cartaz é uma peça de auxilio, complemento em uma campanha.
Com certeza!
Outrora desacreditado e fadado a ser um completo coadjuvante. Uma mídia de apoio ou sustentação. A partir dessa explosão tecnológica, passa a reajustar-se como meio. E diante de tantas possibilidades, torna-se uma grande novidade que promete esquentar o mercado publicitário nos proximos anos. Quando os olhares também já estarão cansados dos siberespaços,marketing virtual, e etc…
ATENÇÃO GALERA.
A PERGUNTA NÃO FALA SOBRE O CARTAZ SUSTENTAR UM CAMPANHA SOZINHO.
ATE PQ, ISSO NÃO SERIA UMA CAMPANHA.
FALA SOBRE A POSSIBILIDADE DO CARTAZ SER USADO COMO MÍDIA ANCORA, MÍDIA PRINCIPAL DA CAMPANHA.
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